sábado, 18 de dezembro de 2010

A criança no xamanismo

Uma vez, uma professora estudiosa do Xamanismo siberiano me disse que para a  cultura deles, há a crença de que a criança está na frente do adulto na jornada, coisa de um ciclo (mais ou menos isso). Por isso temos a impressão de que as crianças estáo cada vez  mais espertas e inteligentes do que nós.

Walt Disney - Caboré 2008



Acho esse video fantástico, espetacular e inspirador! Deve ser sempre lembrado.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

crianças infelizes

Que pensamento profundo o que está hoje no site do golfinho (http://www.golfinho.com.br/):

Pensamento do dia 28/10/2010


"A palavra progresso não terá qualquer sentido enquanto houver crianças infelizes."
Albert Einstein

Permite diversas leituras: da perspectiva econômica, da social etc., mas me chamou atenção a perspectiva que relaciona a nossa criança interior e a satisfação no trabalho (ops! Assunto muito, muito delicado e extremamente espinhoso!)
Bem, mas foi isso que pensei. Relaciono a criança interior à capacidade criativa e a nossa motivação para a vida profissional (existe para outros aspectos da vida familiar, pessoal, afetiva, social?). Vida essa que pode durar muuuuuito tempo (mais de 30 anos se for no serviço público). Praticamente a vida toda, porque depois disso dispomos de alguns anos para curtir a vida e olhe lá... (Eu sei, estou um pouco otimista. Depois explico isso.)
Então, retomando, motivação para a vida. Em outras palavras, viver uma vida que faça sentido, trabalhar em algo que faça sentido.
E aí, é preciso aquela criança interior criativa, portanto capaz de pensar em soluções para os problemas que surgem, capaz de fazer "com cinco ou seis retas (...)  um castelo", capaz de indagar e de teimar. A criança interior que é motivada para explorar o mundo, para descobrir e aprender, de sorrir diante de quedas e dos próprios erros, enfim motivada para viver.
Bem, aí essa criança cresce e se torna uma adulta. Deseja ser independente financeiramente, ter uma casa, um carro, um padrão de consumo satisfatório, enfim, trabalha para progredir na vida.
Chega um momento dessa vida adulta que se instala uma insatisfação. Torna-se difícil rir dos próprios erros. É desnecessário propor soluções, é preferível seguir padrões estabelecidos. É preciso se comportar com "armaduras", ter diferentes personagens. Diante de tantos argumentos repressores e reprovadores, e diante de aspectos negativos e doentios da natureza humana (o aspecto sombra) expressas nas interações pessoais, vamos secando, definhando e nos tornando medíocres.
Então, não adianta um bom salário com um bom padrão de consumo. Progresso. A criança interior está infeliz. Tal como um pássaro em uma gaiola de oura. A criança interior precisa de liberdade para sonhar e recriar a vida, a fim de o adulto ser mais autêntico, satisfeito e, consequentemente, produtivo. Afinal de contas, nossa capacidade criadora e produtiva sempre deveria ser vista como inerente a nossa existência. E assim, trabalhar nunca deveria ser considerado uma condenação, e maldição, exploração e escravidão. Assim gostaria que fosse. Minha criança interior sonha!
"Há um passado no meu presente, um sol bem quente lá no meu quintal..." (Bola de meia, bola de gude)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Voltando à infância

E voltando à infância, esta foto tirada há mais ou menos dois anos, me trouxe à memória a minha infância, quando eu e a minha família viajávamos pelas estradas deste Brasil. Ai que saudade daqueles tempos.

A criança na análise transacional

Dias atrás, sonhei que eu estava com meu marido, voltando para 'casa' de uma noite na farra. De repente, eu me dava conta que nossa criança tinha ficado sozinha em casa. Eu começava a me desesperar achando que ela poderia ter caído da varanda. Sentia-me mal por imaginar a sensação de abandono dela. E queria voltar pra casa logo. Então, antes de chegarmos, nós a víamos em um parque vindo na nossa direção. Eu pensava preocupada que ela tinha saído sozinha. Eu ia na direção dela, e ela não parecia ter chorado, ou ter ficado com medo. Ela parecia que estava pronta pra sair de casa sozinha e tinha se aproveitado daquele momento. Ao mesmo tempo, a imagem dela não era dessa criança de quatro para cinco anos  que temos em casa, ela parecia ter uns oito anos. Aí acordei.
...
Ainda não sei exatamente o significado desse sonho, só imagino que minha criança está maior, e mais independente.
...
Semana passada, após o sonho, passei por uma situação que me fez pensar na vontade da minha criança interior. Fiquei refletindo se eu estava sendo madura para lidar com a situação ou se estava agindo como uma criança birrenta e teimosa! Depois racionalizei a situação, pesei na balança os prós e os contras, as várias implicações, e concluí que, apesar de estar sendo firme na minha posição, era uma postura adulta.
No dia seguinte, eu estava pensando na situação e, coincidentemente, recebi um e-mail sobre um curso que se baseia nos conceitos da análise transacional. Resumidamente, aborda três diferentes estados de egos das pessoas pelos quais as pessoas interagem: ego Pai, ego Criança e ego Adulto.
Lá estava a minha criança em busca de mim e eu em busca de compreendê-la mais no meu contexto atual e fazer a conciliação com os outros estados, eu acho!
Por enquanto é isso!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A vontade da minha criança

Dias atrás, lembrei-me de que fazia algum tempo que não tinha mais uns tipos de sonhos que me deixavam em pânico. Normalmente era com pessoas me perseguindo ou sequestrando ou desejando sequestrar minha filha.
Relembrava o sonho e sabia que é forte a preocupação com a segurança da minha filha, com o bem estar dela, com os cuidados preventivos e etc.
Mas sabia que os meus sonhos repetitivos podiam estar me sinalizando algo mais.
Então, entreguei-me a investigação na minha vida, onde que eu poderia estar desejando mais leveza, onde a minha criança interior está querendo que eu dê vazão à minha espontaneidade, capacidade criativa e produtiva, ao otimismo de ver a vida e o mundo como um mar de possibilidades?
Em que momento da vida sentimos que falta significado na vida e no viver, e enxergamos muito mais limites, obstáculos, perigos, decepções, frustrações, vergonha, orgulho?
Sei que nesses momentos, é essencial ver e agir como uma criança: rir dos próprios erros; levantar-se e seguir adiante; buscar usufruir de vários momentos de maneira lúdica; vivenciar pequenos prazeres diários de maneira intensa e curtindo as boas sensações; permitir a alegria. Aliado à isso, de mãos dadas, a lucidez de quem tem uma visão de mundo mais ampla, e carrega experiências da vida.
Em outro momento desse processo, resolvi permitir a criatividade na minha atuação profissional, bem como levar a vida com mais prazer, sabor e leveza, apesar da sisudez de algumas situações sociais e profissionais, e das crianças internas insatisfeitas de alguns adultos.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pelos olhos de criança

Ás vezes precisamos relembrar na criança que fomos como era viver a vida com muitas aspirações, para termos o grau necessário de autoconfiança para seguir adiante na jornada da vida com realizações e com satisfação, apesar dos obstáculos. Esse forma de perceber o mundo deve nos acompanhar sempre que precisarmos levantar e começar outra vez. Quando criança, olhamos o mundo e o julgamos infinito de possibilidades, de caminhos a serem percorridos, sem fronteiras, sem limites, repleto de boas aventuras e descobertas.
Certas vezes, disse um responsável e preocupado pai numa terra distante a uma criança cheia de vontades: - Você pensa que o céu é perto!? Ou ainda: - Você quer abraçar o mundo com as pernas, menina!
Então, crescemos e aprendemos que limites existem sim, no mundo e no relacionamento com os outros. Mas, por uma razão qualquer, às vezes aceitamos dos outros, ou nos impomos, limites que podem ser superados.
E aí, é preciso consultar aquela criança que mora dentro da gente, chamá-la a nos "dar a mão", como diz a letra da música, e seguir em frente.
http://www.youtube.com/watch#!v=ERjkgbfrtw8&feature=related

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A criança

Tive um sonho há alguns meses. Estava com minha criança em um cais de porto esperando pegar um grande navio antigo. Ela ficava jogando um balão para cima e saia despreocupadamente, dando pulinhos, e brincando livre, leve e solta. É claro que o meu olhar era o de mãe que se preocupa com a cria quando se afasta ou quando não imagina os perigos ao redor. E assim fiquei observando aquela criança brincando.

Com esse sonho e outros semelhantes e a partir de processos elaborativos, tenho buscado dar mais asas a minha imaginação, de dar vasão à minha capacidade criativa, coisa difícil em serviço público, e viver a minha vida de forma mais leve, mais colorida, com mais gosto e mais prazer. E por coincidências da vida, por meio da minha criança verdadeira, minha filhinha, e por meio de um resgate da conexão com a minha criança interior, tenho olhado para a vida com olhos mais cheios de entusiasmo, alegria, otimismo e ótimas expectativas, com ternura e sem perder a maturidade, a responsabilidade, a prudência, a sabedoria e a sensatez adquiridas ao longo dos anos.

A partir desse ponto na minha vida, estou em busca de realizações pessoais, de uma produção, ainda não sei bem, mas sei que o contato com a criança interior é fundamental para este novo caminho que resolvi trilhar. E para isso precisarei alimentar a capacidade criativa, apesar do trabalho concorrer para o contrário...

quarta-feira, 3 de março de 2010

o jeito de ser mulher


Oi!


Fiz o teste para ver qual é o meu jeito de ser mulher. Descobri que sei me cuidar e valorizar o que é realmente importante para mim. Me respeito como sou, com tudo de desafiante e encantador que carrego em mim. Veja mais sobre o meu resultado: http://www.personare.com.br/revista/teste/qual-o-seu-jeito-de-ser-mulher/resultado/3