Dias atrás, lembrei-me de que fazia algum tempo que não tinha mais uns tipos de sonhos que me deixavam em pânico. Normalmente era com pessoas me perseguindo ou sequestrando ou desejando sequestrar minha filha.
Relembrava o sonho e sabia que é forte a preocupação com a segurança da minha filha, com o bem estar dela, com os cuidados preventivos e etc.
Mas sabia que os meus sonhos repetitivos podiam estar me sinalizando algo mais.
Então, entreguei-me a investigação na minha vida, onde que eu poderia estar desejando mais leveza, onde a minha criança interior está querendo que eu dê vazão à minha espontaneidade, capacidade criativa e produtiva, ao otimismo de ver a vida e o mundo como um mar de possibilidades?
Em que momento da vida sentimos que falta significado na vida e no viver, e enxergamos muito mais limites, obstáculos, perigos, decepções, frustrações, vergonha, orgulho?
Sei que nesses momentos, é essencial ver e agir como uma criança: rir dos próprios erros; levantar-se e seguir adiante; buscar usufruir de vários momentos de maneira lúdica; vivenciar pequenos prazeres diários de maneira intensa e curtindo as boas sensações; permitir a alegria. Aliado à isso, de mãos dadas, a lucidez de quem tem uma visão de mundo mais ampla, e carrega experiências da vida.
Em outro momento desse processo, resolvi permitir a criatividade na minha atuação profissional, bem como levar a vida com mais prazer, sabor e leveza, apesar da sisudez de algumas situações sociais e profissionais, e das crianças internas insatisfeitas de alguns adultos.
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