Tive um sonho há alguns meses. Estava com minha criança em um cais de porto esperando pegar um grande navio antigo. Ela ficava jogando um balão para cima e saia despreocupadamente, dando pulinhos, e brincando livre, leve e solta. É claro que o meu olhar era o de mãe que se preocupa com a cria quando se afasta ou quando não imagina os perigos ao redor. E assim fiquei observando aquela criança brincando.
Com esse sonho e outros semelhantes e a partir de processos elaborativos, tenho buscado dar mais asas a minha imaginação, de dar vasão à minha capacidade criativa, coisa difícil em serviço público, e viver a minha vida de forma mais leve, mais colorida, com mais gosto e mais prazer. E por coincidências da vida, por meio da minha criança verdadeira, minha filhinha, e por meio de um resgate da conexão com a minha criança interior, tenho olhado para a vida com olhos mais cheios de entusiasmo, alegria, otimismo e ótimas expectativas, com ternura e sem perder a maturidade, a responsabilidade, a prudência, a sabedoria e a sensatez adquiridas ao longo dos anos.
A partir desse ponto na minha vida, estou em busca de realizações pessoais, de uma produção, ainda não sei bem, mas sei que o contato com a criança interior é fundamental para este novo caminho que resolvi trilhar. E para isso precisarei alimentar a capacidade criativa, apesar do trabalho concorrer para o contrário...
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