Dias atrás, lembrei-me de que fazia algum tempo que não tinha mais uns tipos de sonhos que me deixavam em pânico. Normalmente era com pessoas me perseguindo ou sequestrando ou desejando sequestrar minha filha.
Relembrava o sonho e sabia que é forte a preocupação com a segurança da minha filha, com o bem estar dela, com os cuidados preventivos e etc.
Mas sabia que os meus sonhos repetitivos podiam estar me sinalizando algo mais.
Então, entreguei-me a investigação na minha vida, onde que eu poderia estar desejando mais leveza, onde a minha criança interior está querendo que eu dê vazão à minha espontaneidade, capacidade criativa e produtiva, ao otimismo de ver a vida e o mundo como um mar de possibilidades?
Em que momento da vida sentimos que falta significado na vida e no viver, e enxergamos muito mais limites, obstáculos, perigos, decepções, frustrações, vergonha, orgulho?
Sei que nesses momentos, é essencial ver e agir como uma criança: rir dos próprios erros; levantar-se e seguir adiante; buscar usufruir de vários momentos de maneira lúdica; vivenciar pequenos prazeres diários de maneira intensa e curtindo as boas sensações; permitir a alegria. Aliado à isso, de mãos dadas, a lucidez de quem tem uma visão de mundo mais ampla, e carrega experiências da vida.
Em outro momento desse processo, resolvi permitir a criatividade na minha atuação profissional, bem como levar a vida com mais prazer, sabor e leveza, apesar da sisudez de algumas situações sociais e profissionais, e das crianças internas insatisfeitas de alguns adultos.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Pelos olhos de criança
Ás vezes precisamos relembrar na criança que fomos como era viver a vida com muitas aspirações, para termos o grau necessário de autoconfiança para seguir adiante na jornada da vida com realizações e com satisfação, apesar dos obstáculos. Esse forma de perceber o mundo deve nos acompanhar sempre que precisarmos levantar e começar outra vez. Quando criança, olhamos o mundo e o julgamos infinito de possibilidades, de caminhos a serem percorridos, sem fronteiras, sem limites, repleto de boas aventuras e descobertas.
Certas vezes, disse um responsável e preocupado pai numa terra distante a uma criança cheia de vontades: - Você pensa que o céu é perto!? Ou ainda: - Você quer abraçar o mundo com as pernas, menina!
Então, crescemos e aprendemos que limites existem sim, no mundo e no relacionamento com os outros. Mas, por uma razão qualquer, às vezes aceitamos dos outros, ou nos impomos, limites que podem ser superados.
E aí, é preciso consultar aquela criança que mora dentro da gente, chamá-la a nos "dar a mão", como diz a letra da música, e seguir em frente.
http://www.youtube.com/watch#!v=ERjkgbfrtw8&feature=related
Certas vezes, disse um responsável e preocupado pai numa terra distante a uma criança cheia de vontades: - Você pensa que o céu é perto!? Ou ainda: - Você quer abraçar o mundo com as pernas, menina!
Então, crescemos e aprendemos que limites existem sim, no mundo e no relacionamento com os outros. Mas, por uma razão qualquer, às vezes aceitamos dos outros, ou nos impomos, limites que podem ser superados.
E aí, é preciso consultar aquela criança que mora dentro da gente, chamá-la a nos "dar a mão", como diz a letra da música, e seguir em frente.
http://www.youtube.com/watch#!v=ERjkgbfrtw8&feature=related
quinta-feira, 17 de junho de 2010
A criança
Tive um sonho há alguns meses. Estava com minha criança em um cais de porto esperando pegar um grande navio antigo. Ela ficava jogando um balão para cima e saia despreocupadamente, dando pulinhos, e brincando livre, leve e solta. É claro que o meu olhar era o de mãe que se preocupa com a cria quando se afasta ou quando não imagina os perigos ao redor. E assim fiquei observando aquela criança brincando.
Com esse sonho e outros semelhantes e a partir de processos elaborativos, tenho buscado dar mais asas a minha imaginação, de dar vasão à minha capacidade criativa, coisa difícil em serviço público, e viver a minha vida de forma mais leve, mais colorida, com mais gosto e mais prazer. E por coincidências da vida, por meio da minha criança verdadeira, minha filhinha, e por meio de um resgate da conexão com a minha criança interior, tenho olhado para a vida com olhos mais cheios de entusiasmo, alegria, otimismo e ótimas expectativas, com ternura e sem perder a maturidade, a responsabilidade, a prudência, a sabedoria e a sensatez adquiridas ao longo dos anos.
A partir desse ponto na minha vida, estou em busca de realizações pessoais, de uma produção, ainda não sei bem, mas sei que o contato com a criança interior é fundamental para este novo caminho que resolvi trilhar. E para isso precisarei alimentar a capacidade criativa, apesar do trabalho concorrer para o contrário...
Com esse sonho e outros semelhantes e a partir de processos elaborativos, tenho buscado dar mais asas a minha imaginação, de dar vasão à minha capacidade criativa, coisa difícil em serviço público, e viver a minha vida de forma mais leve, mais colorida, com mais gosto e mais prazer. E por coincidências da vida, por meio da minha criança verdadeira, minha filhinha, e por meio de um resgate da conexão com a minha criança interior, tenho olhado para a vida com olhos mais cheios de entusiasmo, alegria, otimismo e ótimas expectativas, com ternura e sem perder a maturidade, a responsabilidade, a prudência, a sabedoria e a sensatez adquiridas ao longo dos anos.
A partir desse ponto na minha vida, estou em busca de realizações pessoais, de uma produção, ainda não sei bem, mas sei que o contato com a criança interior é fundamental para este novo caminho que resolvi trilhar. E para isso precisarei alimentar a capacidade criativa, apesar do trabalho concorrer para o contrário...
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